domingo, 1 de junho de 2008

Enquanto aguardamos...

Você é um amante do melhor basquete do mundo? Torcedor do Lakers ou do Celtics? Seca um dos dois times? Então você deve ter uma dúvida na cabeça, algo que deve estar chegando quase ao ponto de uma crise de abstinência: o que fazer até Quinta-feira, quando começam as finais da NBA?

Depois de uma maratona de jogos, os atletas têm quase uma semana para um merecido descanso, enquanto nós, fãs, temos o mesmo período convertido em aflição, agonia, desespero, depressão.
Para quebrar um pouco esta falta momentânea de NBA, resolvi comentar sobre as finais do campeonato Nacional de Basquete...

Neste domingo o Flamengo venceu, pela segunda vez, a equipe de Brasília no ginásio do Maracanãzinho. O placar de 91 x 76 para o time da casa mostrou mais uma vez a superioridade do rubro-negro, que vem apelando no basquete nacional a temporada inteira. O time que foi formado em torno do ala Marcelinho Machado, velho conhecido daqueles que acompanham a Seleção Brasileira (pobres coitados, nós somos...), simplesmente atropelou a maioria dos times que pegou pela frente, e se vencer o próximo jogo, disputado Terça-feira no Distrito Federal, se sagrará campeão nacional, título inédito para o Flamengo.

Marcelinho Machado tenta passar pela defesa do Brasília. O ala terminou a partida com 25 pontos, usando, a exemplo do futebol, o uniforme do Flamengo com os três pontos de interrogação.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Mãe é mãe...


Sabem aquela história de que "mãe é tudo igual, só muda o endereço"?
Pois é, talvez ela não seja uma verdade em todos os sentidos, mas em alguns casos se concretize.
Ontem, por exemplo, no jogo entre Boston Celtics e Cleveland Cavaliers, válido pela segunda rodada dos playoffs da conferência Leste da NBA, aconteceu um destes casos.
O astro do time da casa, LeBron James, ia provavelmente decolar para mais uma de suas enterradas quando o ala Paul Pierce, do Boston Celtics, o segurou antes do salto e levou para o meio da torcida, no fundo da quadra. Ocorreu ali um certo atrito, pelo calor do jogo, mas quem ficou mais descontente com a falta foi a mãe de LeBron, Gloria, que entrou no meio da confusão para tirar satisfações com o também astro Pierce, a ponto da outra estrela do Celtics, Kevin Garnett, que estava separando os dois jogadores, ter que dar uma segurada também na mãe protetora.
Não se sabe se por constrangimento ou medo de uma punição da liga, James deu uma bronca na mãe e a mandou voltar para o lugar...
O jogador pediu desculpas pela forma que usou para falar com sua mãe. "Eu usei uma linguagem que não devia. Ainda bem que não era o dia das mães", disse James, sorrindo, após o jogo.
Toda a situação está disponível no vídeo abaixo.

Agora eu entendo o que a minha mãe dizia sobre assistir meus jogos...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Exemplos INcorretos

Já que no post anterior o Antonio comentou o exemplo do nosso querido Dikembe Mutombo, algo que deveria ser seguido por todos que pudessem fazê-lo, eu pensei em citar por aqui alguns exemplos que NÃO devem ser seguidos...
A NBA tem uma vasta lista de bad boys ao longo de sua história, e esses jogadores muitas vezes são mais lembrados do que os "bonzinhos", por seu comportamento explosivo, imprevisível e, muitas vezes, incompreensível, tanto dentro quanto fora das quadras...
Exemplos clássicos como Dennis Rodman (que foi detido ontem, suspeito de agredir uma mulher), o Detroit Pistons campeão no fim dos anos 80, entre outros.

Trazendo casos mais recentes, vamos relembrar a situação do ex-jogador Latrell Spreewell (foto ao lado), ou simplesmente "Spree". O cara tinha tudo que um bom jogador precisava, foi para as finais da NBA em 1999 jogando pelo New York Knicks (perderam para o San Antonio Spurs), e depois de um tempo sem ganhar mais nada na Big Apple, foi parar no Timberwolves, num dos melhores times do wolves nos últimos anos, que contava também com Kevin Garnett e Sam Cassel. Depois de serem desclassificados nas finais da conferência Oeste pelo Los Angeles Lakers da dupla Kobe-Shaq + Gary Payton e Karl Malone, Spreewell quis re-assinar com o Timberwolves, mas pediu muitos, mas muitos milhões a mais do que o time estava disposto a pagar. Sua justificativa: "tenho bocas para alimentar em casa". HAJA BOCA para alimentar, heim? E nessa insistência, Latrell não assinou nem com o T-Wolves, nem com qualquer outro time, e simplesmente sumiu da NBA. Um triste fim para a carreira de um bom jogador que, apesar de já ter tentado sufocar um técnico em anos mais distantes, sabia bem como bater uma bola.
Outro caso mais recente foi do jogador Josh Howard, do Dallas Mavericks. Com a equipe texana perdendo a série contra o New Orleans Hornets na primeira rodada dos playoffs atuais, Josh vinha jogando mal, o que prejudicava muito sua equipe, considerando que ele é um jogador chave. Além disso, o cara dá uma de desentendido e dá o tipo da declaração errada no momento errado: em um programa de rádio na cidade de Dallas, o jogador assumiu que fuma maconha regularmente durante suas férias. Teoricamente, ninguém tem nada a ver com o que o jogador faz quando as temporadas da NBA param, mas é o tipo de coisa que você não sai falando durante uma série de playoffs em que seu time perde e você tem jogado mal.
Ah, e o último treino do Dallas Mavericks antes de sua eliminação foi suspenso, pelo fato dos jogadores terem ficado numa boate até altas horas na noite anterior. O motivo? Festa de aniversário do mesmo Josh Howard...

Como podemos ver, na NBA também existem os caras bons e os caras maus. Na verdade maus não é o termo correto, pois não praticam a maldade, mas sim atitudes nem sempre boas, que acabam prejudicando só a si mesmos. São diferentes, na minha opinião, do Rasheed Wallace por exemplo, que apesar de ser um bad boy, é mais um "entertainer" dentro da liga.


Como o próprio título diz, são exemplos incorretos...

Josh Howard, na parte do ano em que não fuma maconha...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Exemplos Corretos


Quantos jogadores da NBA nós vemos que teve uma infância difícil, problemática e que agora que tem fama e fortuna tenta fazer algo pelas pessoas que estão na situação em que ele esteve anos antes. Essas pessoas já são exemplos a serem seguidos. São bem melhores do que aqueles que deixam o dinheiro e as fãs subirem a cabeça e só fazem besteira, pessoas que não sabem se controlar.

Só que o maior exemplo que a NBA produziu em toda sua história não é um americano. Ele nasceu em Kinshasa, República Democrática do Congo e atende pelo nome de Dikembe Mutombo Mpolondo Mukamba Jean-Jacques Wamutombo ou só Dikembe Mutombo como ele é conhecido nos EUA. Futuro astro do Hall da Fama do basquete ele veio para os Estados Unidos para estudar medicina em Georgetown, Washington. Porém o basquete fez com que o jovem congolês mudasse seus planos de se tornar médico e voltar a seu país de origem.

Em 1991 Mutombo foi selecionado no Draft da NBA pelo Denver Nuggets, em quarto lugar. Em sua primeira temporada ele já teve médias de 16,6 pontos e 12,3 rebotes, mas a média que já se tornou sua marca registrada no primeiro ano foi a de tocos, foram 3,0 tocos por jogo em sua temporada de estréia. Hoje depois de 16 anos jogando na NBA ele ainda mantém uma média de 2,7 bloqueios por jogo em sua carreira. Não é a toa que Mutombo ganhou quatro títulos de jogador defensivo do ano. O ponto negativo em sua carreira é que Dikembe provavelmente estrará para o grupo de jogadores que marcam época na liga americana mas se aposentam sem um único título de campeão (a não ser que ele ganhe nesse ano com o Houston Rockets).

Só que o principal motivo para este post estar sendo escrito é porque além de tudo Mutombo nunca esqueceu sua origem, seu povo e o seu grande sonho. Como ele acabou não se tornando médico por causa do basquete, o esporte tinha que compensá-lo de alguma maneira. Então com os milhões que Dikembe ganhou jogando basquete ele montou a Dikembe Mutombo Foudation, e construiu um hospital no Congo. Além de várias doações (como o patrocínio para que a seleção de basquete feminino e atletismo de seu país pudessem ir para as olimpíadas de Altanta-1996), Mutombo ainda usa toda sua influência de astro do basquete americano para melhorar a vida de todo continente africano. Faz campanhas de prevenção contra HIV/Aids, faz trainning camps de basquete entre outros eventos.

Seja dando milhares de tocos ou ajudando milhares de pessoas Dikembe Mutombo é um exemplo a ser seguidos por jovens jogadores de basquete e por jovens seres humanos. Nem fama, nem fortuna fizeram com que ele esquecesse que o próximo é importante e que precisamos ajudar os outros para que nossa vida também tenha tranqüilidade. Construindo hospitais ou somente ajudando um necessitado que está a sua volta, o que interessa é cada um fazer a sua parte.

--> Aqui um vídeo com alguns lances de Mutombo, principalmente seus tocos. O mais legal é ver o famoso dedo fazendo sinal negativo que ele faz a cada bloqueio realizado:


terça-feira, 15 de abril de 2008



Deve ser legal ser um jogador milionário da NBA e não precisar se preocupar com nada além de jogar...