terça-feira, 13 de maio de 2008

Mãe é mãe...


Sabem aquela história de que "mãe é tudo igual, só muda o endereço"?
Pois é, talvez ela não seja uma verdade em todos os sentidos, mas em alguns casos se concretize.
Ontem, por exemplo, no jogo entre Boston Celtics e Cleveland Cavaliers, válido pela segunda rodada dos playoffs da conferência Leste da NBA, aconteceu um destes casos.
O astro do time da casa, LeBron James, ia provavelmente decolar para mais uma de suas enterradas quando o ala Paul Pierce, do Boston Celtics, o segurou antes do salto e levou para o meio da torcida, no fundo da quadra. Ocorreu ali um certo atrito, pelo calor do jogo, mas quem ficou mais descontente com a falta foi a mãe de LeBron, Gloria, que entrou no meio da confusão para tirar satisfações com o também astro Pierce, a ponto da outra estrela do Celtics, Kevin Garnett, que estava separando os dois jogadores, ter que dar uma segurada também na mãe protetora.
Não se sabe se por constrangimento ou medo de uma punição da liga, James deu uma bronca na mãe e a mandou voltar para o lugar...
O jogador pediu desculpas pela forma que usou para falar com sua mãe. "Eu usei uma linguagem que não devia. Ainda bem que não era o dia das mães", disse James, sorrindo, após o jogo.
Toda a situação está disponível no vídeo abaixo.

Agora eu entendo o que a minha mãe dizia sobre assistir meus jogos...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Exemplos INcorretos

Já que no post anterior o Antonio comentou o exemplo do nosso querido Dikembe Mutombo, algo que deveria ser seguido por todos que pudessem fazê-lo, eu pensei em citar por aqui alguns exemplos que NÃO devem ser seguidos...
A NBA tem uma vasta lista de bad boys ao longo de sua história, e esses jogadores muitas vezes são mais lembrados do que os "bonzinhos", por seu comportamento explosivo, imprevisível e, muitas vezes, incompreensível, tanto dentro quanto fora das quadras...
Exemplos clássicos como Dennis Rodman (que foi detido ontem, suspeito de agredir uma mulher), o Detroit Pistons campeão no fim dos anos 80, entre outros.

Trazendo casos mais recentes, vamos relembrar a situação do ex-jogador Latrell Spreewell (foto ao lado), ou simplesmente "Spree". O cara tinha tudo que um bom jogador precisava, foi para as finais da NBA em 1999 jogando pelo New York Knicks (perderam para o San Antonio Spurs), e depois de um tempo sem ganhar mais nada na Big Apple, foi parar no Timberwolves, num dos melhores times do wolves nos últimos anos, que contava também com Kevin Garnett e Sam Cassel. Depois de serem desclassificados nas finais da conferência Oeste pelo Los Angeles Lakers da dupla Kobe-Shaq + Gary Payton e Karl Malone, Spreewell quis re-assinar com o Timberwolves, mas pediu muitos, mas muitos milhões a mais do que o time estava disposto a pagar. Sua justificativa: "tenho bocas para alimentar em casa". HAJA BOCA para alimentar, heim? E nessa insistência, Latrell não assinou nem com o T-Wolves, nem com qualquer outro time, e simplesmente sumiu da NBA. Um triste fim para a carreira de um bom jogador que, apesar de já ter tentado sufocar um técnico em anos mais distantes, sabia bem como bater uma bola.
Outro caso mais recente foi do jogador Josh Howard, do Dallas Mavericks. Com a equipe texana perdendo a série contra o New Orleans Hornets na primeira rodada dos playoffs atuais, Josh vinha jogando mal, o que prejudicava muito sua equipe, considerando que ele é um jogador chave. Além disso, o cara dá uma de desentendido e dá o tipo da declaração errada no momento errado: em um programa de rádio na cidade de Dallas, o jogador assumiu que fuma maconha regularmente durante suas férias. Teoricamente, ninguém tem nada a ver com o que o jogador faz quando as temporadas da NBA param, mas é o tipo de coisa que você não sai falando durante uma série de playoffs em que seu time perde e você tem jogado mal.
Ah, e o último treino do Dallas Mavericks antes de sua eliminação foi suspenso, pelo fato dos jogadores terem ficado numa boate até altas horas na noite anterior. O motivo? Festa de aniversário do mesmo Josh Howard...

Como podemos ver, na NBA também existem os caras bons e os caras maus. Na verdade maus não é o termo correto, pois não praticam a maldade, mas sim atitudes nem sempre boas, que acabam prejudicando só a si mesmos. São diferentes, na minha opinião, do Rasheed Wallace por exemplo, que apesar de ser um bad boy, é mais um "entertainer" dentro da liga.


Como o próprio título diz, são exemplos incorretos...

Josh Howard, na parte do ano em que não fuma maconha...